segunda-feira, 19 de maio de 2008

Solo


Os solos são geralmente Cambissolos, Plintossolos, Argissolos, Gleissolos ou Neossolos, podendo mesmo ocorrer Latossolos semelhantes aos das áreas de cerrado (sentido amplo) adjacentes. Neste último caso, devido à posição topográfica, os Latossolos apresentam maior fertilidade, devido ao carreamento de material das áreas adjacentes e da matéria orgânica oriunda da própria vegetação. Não obstante, os solos da Mata podem apresentar acidez maior que a encontrada naquelas áreas.
De acordo com características ambientais como a topografia e variações na altura do lençol freático ao longo do ano, com conseqüências na florística, a Mata de Galeria pode ser separada em dois subtipos: Mata de Galeria não-Inundável e Mata Ciliar Inundável. É situação comum que uma Mata apresente não somente um desses padrões ao longo de todo o curso d’água, de modo que são encontrados trechos inundáveis em uma Mata que, no geral, se classifica como não-Inundável e vice-versa.
Algumas espécies podem ser encontradas indistintamente tanto na Mata de Galeria não-Inundável quanto na Mata Ciliar Inundável; ou em trechos com estas características. São espécies indiferentes aos níveis de inundação do solo. Entre estas cita-se: Protium heptaphyllum (breu, almécega), Psychotria carthagenensis (erva-de-gralha), Schefflera morototoni (morototó), Styrax camporum (cuia-do-brejo), Symplocos nitens (congonha), Tapirira guianensis (pau-pombo, pombeiro) e Virola sebifera (virola, bicuíba). Protium heptaphyllum e Tapirira guianensis, em particular, podem apresentar grande importância em termos que quantidade de indivíduos nos dois subtipos de Mata de Galeria.

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